Fazer artes pelo clima

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Às vezes é preciso sair das redes e ocupar o mundo real. Faltam parques perto da sua casa? Falta água na sua torneira? Como está a questão do lixo e do saneamento? Cuidar do que está perto é o primeiro passo para mudar a realidade que nos cerca. É aqui que a mudança começa, na circunstância e no contexto onde vivemos.

Vivemos em comunidades reais. Qual a melhor forma de conhecer as demandas locais? Encontrar grupos do bairro, conversar, pensar em coletivo sobre a origem e as soluções dos problemas. Participar de grupos de discussão, associações de moradores, convidar artistas. Uma conversa, uma ideia, uma tarde produzindo cartazes com as pessoas que enfrentam e querem transformar um problema real na vizinhança.

Hoje vamos falar da Basuras Coletiva, que realiza campanhas informativas sobre meio ambiente e direitos humanos, além de desenvolver zines, materiais educativos e oficinas de criação. Arte urbana é comunicação popular, coletiva, efêmera e livre. Saiba mais no perfil do Basuras.

Expressar-se no espaço público é parte da cidadania. É o recado da vizinhança dizendo: o espaço público também é nosso. Participar da vida nas grandes cidades é um direito e também um dever de quem vive nelas. Procure pontos culturais que aceitem colagens ou distribuição de cartazes, quadros de avisos comunitários, suportes cilíndricos específicos, crie painéis temporários ou intervenções em espaços de uso público, conforme a legislação de cada cidade.

O lambe-lambe é uma forma legítima de comunicação comunitária, uma mídia popular que dá voz ao que costuma ser ignorado. É pertencimento. Informe-se sobre a lei da sua cidade. Distribua mensagens. Espalhe ideias que cuidem, despertem e inspirem quem passa. Pode parecer simples, mas é uma forma de dizer: estamos aqui, atentos, cuidando do que é nosso.

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