Segurança alimentar e nutrição. Não faz sentido acompanhar o Brasil voltando para o Mapa da Fome, enfrentando ainda o sério problema de má-nutrição como principal causador de doenças (o que implica em custos para a saúde pública) enquanto batemos recordes de exportação de grãos das monoculturas sob o pretexto de alimentar o mundo.
Para combater a fome, há anos o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Painel Internacional de Recursos (IRP) alertam sobre a necessidade de uma grande mudança no sistema alimentar global. É preciso transformar o sistema para garantir acesso a dietas saudáveis para todos.
O que está errado no sistema alimentar atual baseado em monoculturas e ultraprocessados?
- insustentável, com custos ambientais desproporcionais: responsável por 60% da perda de biodiversidade, por cerca de 20% da exploração excessiva dos aquíferos mundiais, 30% das emissões de gases do efeito estufa,
- ineficiente: além do enorme volume de desperdício de alimentos, promove uma dieta não saudável causando problemas que vão de desnutrição à obesidade;
- não tem ajudado a combater a fome no mundo.
É óbvio, no mundo todo, que o sistema alimentar atual baseado em monoculturas não tem ajudado a diminuir a fome. Muito pelo contrário. Desde 2014, a fome no mundo vem aumentando.
Saiba mais:
Food security and nutrition around the world in 2020 – FAO: https://bit.ly/3n3V2T7
Food security and environmental impacts – European Environment Agency: https://bit.ly/3x5coU6