Áreas úmidas

Os brejos e os manguezais são dois importantes ecossistemas úmidos que desempenham papel importante na biodiversidade, no ciclo da água e no sequestro de carbono.

No Brasil, podemos encontrar os brejos no Pantanal, no Cerrado, na Amazônia e na Mata Atlântica, já os manguezais ocorrem principalmente em ambientes costeiros, mas também encontramos em algumas áreas de estuários no Pantanal e no Delta do Parnaíba, nas áreas de transição entre ambientes terrestres e aquáticos.

Abrigam centenas de espécies endêmicas e têm importância ecológica por atuarem como berçários para várias espécies de peixes e crustáceos.

Além disso, as áreas úmidas precisam ser preservadas por uma questão hídrica e climática. Elas contribuem para serviços ecossistêmicos, como a regulação do ciclo da água, atuando no processo de purificação da água. Os manguezais também atuam na proteção costeira contra tempestades. E ambos são conhecidos por seu alto potencial no sequestro de carbono, contribuindo na mitigação das mudanças climáticas.

Nessas zonas de solos hidromórficos saturados com água, o escoamento da água é bastante lento e a infiltração permite que a água atinja a subsuperfície. Embaixo da terra, a água pode continuar seu percurso e recarregar aquíferos.

“Essas áreas são esponjas que absorvem a água da chuva, o que evita enxurradas e depois solta, por vias subterrâneas”, explicou Cátia Nunes da Cunha, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) no site wetlands.

Saiba mais:
“Áreas Úmidas traz conservação e água no centro dos debates” – Wetlands: https://bit.ly/3DAx6yr

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