A água da chuva desce das áreas altas para as baixas, acompanhando o relevo. A água doce superficial está em constante movimento, descendo e esculpindo riachos, córregos e igarapés, chegando em afluentes, correndo com mais velocidade no rio principal até encontrar o oceano. As microbacias são essas redes locais de drenagem formadas por cursos de água que seguem em direção a um único leito.
O que as crises hídricas nos ensinaram? Que precisamos cuidar melhor da nossa água, universalizar o saneamento básico nas microbacias. Que além do esgoto doméstico, o agronegócio, a mineração e a indústria são os grandes usuários da água e os grandes poluidores. Nos nossos rios correm agrotóxicos, resíduos da mineração e do garimpo, resíduos da indústria. Corre, infelizmente, muito plástico também.
É urgente fazer um manejo integrado das microbacias e dos nossos mananciais, dos nossos rios, das nossas águas para continuar tendo água. Precisamos cuidar da saúde ambiental local, monitorar nossas microbacias e desenvolver indicadores para uso sustentável.
As crises hídricas também ensinaram que precisamos preservar florestas. Que o desmatamento na Amazônia interfere no ciclo hidrológico do resto do país. Além de defender a Amazônia, temos também proteger Áreas de Preservação Permanente/APPs e todas Unidades de Conservação.
Saiba mais:
O que é uma microbacia hidrográfica? – Juntos Pela Água: https://bit.ly/39bvq0N
