Ao lado das Universidades da Amazônia, Carlos Nobre sonha com um novo centro de pesquisa e ensino Pan-Amazônico, focado no desenvolvimento da nova bioeconomia, com núcleos de pesquisa e ensino por todo o bioma para desenvolver pesquisas sobre águas, florestas, sociobiodiversidade, paisagens alternadas, infraestrutura sustentável e Amazônia urbana.
O Instituto de Tecnologia da Amazônia (AmIT), como é chamado, é um sonho antigo de Nobre, que fez doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), é pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e autor de relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Já com um pré-estudo de viabilidade, o projeto está em fase de planejamento de implementação para ser apresentado ao governo em setembro.
O AmIt prevê laboratórios flutuantes em barcos, bases de pesquisa móveis e fixas e centros educacionais desde a Colômbia até o Pará.
O elo entre conservação da biodiversidade, agrobiodiversidade e populações tradicionais na Amazônia já é um importante eixo de pesquisa na academia. A Universidade do Amazonas (UFAM), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) ganharão mais uma irmã nessa grande rede de produção de conhecimento em defesa da floresta em pé.
Saiba mais:
Com laboratórios em barcos, Carlos Nobre quer criar o MIT da Amazônia: https://bit.ly/3DiDrAf