Esta semana, durante a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, foi discutida a negociação de um tratado internacional para proibir a poluição plástica levando em conta todo o ciclo de vida do material. Ou seja, até que enfim, um tratado que exija mudança dos fabricantes de lixo ambiental.
Já é mais que claro que os grandes poluidores que fazem e distribuem essas embalagens precisam ser responsabilizados pelo impacto que geram no meio ambiente. A “Break Free From Plastic” confirma que embalagens da Coca-Cola e da Nestlé são as mais encontradas nos oceanos. Mesmo assim, o Grupo Coca-cola continua produzindo mais 200 mil PETs por minuto (3 milhões de toneladas de lixo/ano); a Nestlé, em segundo lugar, quase 2 milhões de toneladas/ano.
Que não deixemos que essas grandes multinacionais soterrem o planeta com lixo. Há dois anos, mais de 250 organizações assinaram o compromisso global para erradicar a poluição por plásticos e, mesmo com a vontade da sociedade civil, sem responsabilização jurídica dos fabricantes, nada aconteceu. Que o novo tratado realmente não seja só mais um blá-blá-blá.
Saiba mais:
ONU decide criar tratado mundial contra poluição plástica – Folha de S. Paulo: https://bit.ly/3CcogXz
Coca-Cola assume que produz 200 mil garrafas plásticas por minuto – Conexão Planeta: http://bit.ly/2JGjYiL
Plástico nos oceanos: as corporações culpam você – Outras Palavras: http://bit.ly/2McR1wX
Sem controle, Brasil lança 325 mil toneladas de plástico no mar por ano – Estadão: https://bit.ly/3okN1bi
