Os efeitos do desmatamento e da degradação florestal sobre o clima são alertados por cientistas há décadas. Com a destruição acumulada das florestas, hoje estamos enfrentando uma redução drástica da transpiração. A consequência direta no clima está na modificação do ciclo hidrológico, da dinâmica de nuvens e chuvas, no prolongamento das estações secas e na intensificação de eventos extremos.
“As florestas condicionam o clima que lhes favoreça e, com isso, geram estabilidade e conforto, cujo abrigo dá suporte ao florescimento de sociedades humanas”, explicou Antonio Nobre em seu conhecido relatório de avaliação científica sobre a Amazonia.
“Nos últimos 40 anos, a última grande floresta esteve sob o ataque implacável do desmatamento. Com isso, aumentaram as perdas com desastres naturais ligados a anomalias climáticas, tanto por excessos (de chuva, calor e ventos), quanto por falta (secas)”.
A floresta em pé é essencial para garantirmos um clima ameno. Além de não desmatar mais, é urgente um esforço coletivo para reflorestar e restaurar o que foi destruído.
Saiba mais:
Futuro Climático da Amazônia – Relatório de Avaliação Científica | Antonio Donato Nobre, INPE: http://bit.ly/2XzFCHO