Ultrapassamos 420 mil mortes por Covid-19 no país. Até quando vamos continuar reféns de um governo negacionista, que promove remédios comprovadamente não indicados para o vírus e fala contra medidas de prevenção?
Ontem na CPI, tivemos a constrangida participação do atual ministro Marcelo Queiroga. Para não contrariar Bolsonaro, colocou sua trajetória como respeitado médico à prova. Foram repetidos os questionamentos sobre o uso da cloroquina, até que respondeu: “A questão do tratamento precoce NÃO É decisiva, o que é decisivo é a vacinação e as medidas não-farmacológicas”.
Em apenas uma semana de depoimentos, a CPI já mexe com a memória recente de todos. É triste ouvir testemunhos e resgatar tantos absurdos de Bolsonaro no último ano. Enquanto isso, o país já se prepara para uma terceira onda.