Nesse “inverno amazônico”, já são 29 cidades no Amazonas em situação de emergência por causa das cheias dos rios e outras 28 cidades em situação de alerta. Quase 300 mil pessoas foram diretamente afetadas pelas enchentes. No ano passado, a cheia histórica ultrapassou 30m no Rio Negro, o que inundou muito além das várzeas. Vários municípios ficaram alagados e famílias desabrigadas.
O que marca as duas estações na Amazônia é a variação de pressão atmosférica do continente e de temperatura da superfície do mar do Pacífico e do Atlântico tropicais no verão e no inverno. Acontece que além do fenômeno oceânico-atmosférico La Niña (que aumenta as chuvas na região Norte), a devastação na Amazônia e o aquecimento global tem efeito nessa variação de pressão e no volume de chuvas.
No “inverno amazônico” entre dezembro-junho vigora um sistema de monção marcado por chuvas torrenciais. Isso acontece por causa da variação de pressão atmosférica do continente e de temperatura da superfície do mar do Pacífico e do Atlântico tropicais no primeiro semestre. Já entre julho-dezembro temos o “verão amazônico”, um período mais seco onde, infelizmente, desmatadores aproveitam para avançar com queimadas.
Saiba mais:
Sobe para 29 número de cidades em emergência por causa da cheia no AM – G1: http://glo.bo/3wEJJG6
Características do Clima Amazônico: Aspectos Principais – Carlos Nobre: https://bit.ly/3qJxBjV