O apelo para manter os combustíveis fósseis no solo (ou “deixar o petróleo no solo!”) para enfrentar a crise climática é inspirada na resistência local e lutas contra a extração de petróleo, a fim de proteger terras, territórios e povos da poluição e desapropriação.
O conceito foi introduzido no cenário global pelo observatório Oilwatch International em 2004, durante a COP 10 em Buenos Aires.
Desde então, dezenas de organizações e movimentos sociais em todo o mundo abraçaram a ideia, ampliando a consciência que a maneira mais prática, concreta e mensurável de retardar o aquecimento global é cortá-lo na fonte, na extração e no consumo de gás, petróleo e carvão.
Essa estratégia contrasta nitidamente com as falsas soluções que se firmaram em negociações climáticas internacionais nas últimas décadas, buscando perpetuar a dependência do petróleo.
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