Planeta vivo

Artigo publicado na Cambridge University Press este mês avança o conhecimento humano sobre a Terra e aprofunda descobertas sobre como o planeta é um superorganismo com inteligência própria, capaz de aplicar informações da atividade coletiva planetária para se autorregular e garantir a manutenção da própria vida.

A nova pesquisa é dos cientistas Adam Frank, professor de Física e Astronomia na Universidade de Rochester, David Grinspoon, do Instituto de Ciência Planetária, e Sara Walker, da Universidade Estadual do Arizona.

“Nossa abordagem segue o reconhecimento entre os pesquisadores de que a escala correta para entender os principais aspectos da vida e da evolução é planetária, em oposição ao foco tradicional em espécies individuais”, explicam na introdução. “Assim, a atividade cognitiva em que estamos interessados ​​deve operar por meio de loops de feedback que são globais em escala, coordenação e operação”.

O estudo aprofunda a teoria de Gaia, de 1979, publicada pelo também inglês James Lovelock em parceria com a bióloga americana Lynn Margulis, que foi casada com Carl Sagan. “O que a Ciência dos Sistemas Terrestres tirou da Teoria de Gaia foi o reconhecimento da biosfera como o principal motor da evolução planetária, bem como o profundo papel da atividade microbiana coletiva na formação de feedbacks biosféricos críticos.”

Ao passo que a Terra é um sistema vivo autônomo que aplica a inteligência para autorregular a vida e a identidade no melhor interesse de todos os seres do planeta, os humanos são uma espécie que vão contra a corrente marchando em modo autodestrutivo.

Saiba mais:

Intelligence as a planetary scale process – Cambridge University Press: https://bit.ly/36ETGtV

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