A Palestina tinha três principais fontes de abastecimento de água doce: a bacia do Rio Jordão, um aquífero que fica na faixa de Gaza e outro que fica na Cisjordânia. Em 1967, na Guerra de 6 dias, Israel ocupou parte da Cisjordânia e da faixa de Gaza, nacionalizando as fontes de água. Desde então, controla os dois aquíferos, restringindo o uso palestino e limitando cotas de bombeamento de água. Israel também destruiu centenas de poços artesianos e proibiu palestinos de construir novos poços, instalar bombas ou aprofundar os poços existentes sem permissão do exército israelense, o que é impossível. Na última década, Israel adotou uma estratégia unilateral da gestão hídrica e o povo palestino tem sofrido um contínuo racionamento. Segundo relatório do Climate Diplomacy, sem saída, palestinos precisam comprar água de Israel e o preço pago por eles é muito mais alto que o preço fixado para assentamentos judeus na mesma região. Segundo relatório da OMS, enquanto judeus consomem aproximadamente 300 litros de água/dia por pessoa, palestinos que estão na Cisjordânia tem acesso a 20 litros de água/dia por pessoa.
Saiba mais:
“O impacto da ocupação israelense na água da Palestina”- Monitor do Oriente Médio: https://bit.ly/3unfvUU
“Israel-Palestine: Water Sharing Conflict” – Climate Diplomacy: https://bit.ly/3ySg78H
“The Occupation of Water” – Anistia Internacional: https://bit.ly/3vxKnUe