Não financie o desmatamento

CHEGA DE FINANCIAR O DESMATAMENTO COM DINHEIRO PÚBLICO 

Se o governo estivesse realmente comprometido a combater o desmatamento na Amazônia, os bancos públicos deixariam de financiar empreendimentos de agropecuária em áreas recém-desmatadas no bioma. Pecuaristas na Amazônia têm recebido bilhões e bilhões de recursos públicos como ajuda para seus novos negócios. O que é isso? Incentivo para destruir?

O estudo do “Do Pasto ao Prato: subsídios e pegada ambiental da carne bovina”, do Instituto Escolhas, avalia exatamente essa questão. Entre 2008 e 2017, os subsídios do governo corresponderam a 79% do que foi arrecadado em impostos na cadeia da carne bovina.

O desmatamento traz terríveis prejuízos para o país. A pegada de carbono no quilo da carne bovina “criado” na Amazônia é de 145 quilos de CO² e a indústria da carne sozinha coloca o país na 20º posição de maior emissor de GEE no mundo, o equivalente a emissão total da Inglaterra.

Recentemente, a própria ministra da Agricultura Tereza Cristina mudou o discurso sobre o avanço da agropecuária na floresta. Tem começado a compreender que o desmatamento prejudica o setor e os negócios. Tereza tem dito publicamente o que se diz há muito tempo: é possível recuperar os 90 milhões de pastos degradados para incorporá-los à produção de alimentos sem desmatar mais. O discurso é bom, mas na prática, o Ministério ainda tem falhado em conter os avanços do setor na Amazônia.

Para pressionar pela mudança necessária, o Instituto Escolha lançou uma campanha nacional com a pergunta: “Se não precisa desmatar para produzir, por que financiar o desmatamento com dinheiro público?” 

#NãoFinancieODesmatamento

Saiba mais:

Instituto Escolhas: Chega de financiar o desmatamento com dinheiro público – https://bit.ly/3DWa2tyInstituto Escolhas: Do Pasto ao Prato: subsídios e pegada ambiental da carne bovina – https://bit.ly/3uoWVeV

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