Agricultura regenerativa

A transição para práticas ecológicas de cultivo de alimentos também tem um impacto positivo no clima. Estudos mostram que podemos sequestrar mais de 100% da emissão atual de carbono com o uso de práticas agroflorestais para cultivar alimentos. É possível e é necessário. A agricultura regenerativa, assim como outras vertentes baseadas na natureza para o cultivo de alimentos, compreende uma série de técnicas que reconstroem o solo e, no processo, potencializam o sequestro de carbono.

RESTAURAÇÃO DO SOLO:

  • plantas de cobertura para retenção de umidade e para que o solo nunca fique exposto;
  • compostagem natural;
  • manejo ecológico de nutrientes;

REGENERAÇÃO DA VIDA COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS ORGÂNICOS:

  • diversidade de culturas para formar um sistema vigoroso e repleto de interações positivas;
  • a associação de uma diversidade de espécies, incluindo árvores, é fundamental para o enriquecimento da estrutura do solo com sistemas radiculares profundos e a formação de uma rede saudável de fungos mcorrízicos que potencializam a fixação a longo prazo de carbono no sol;
  • independência de insumos externos;
  • inserção de animais imitando a natureza local;
  • condições para a manutenção e vida da fauna do bioma.
Saiba mais:

Estudo científico: “Soil Carbon Sequestration Impacts on Global Climate Change and Food Security”, Science Mag: http://bit.ly/32hLrwz
Estudo científico: “Towards the real green revolution? Exploring the conceptual dimensions of a new ecological modernisation of agriculture that could ‘feed the world’” – Elsevier Science Direct: http://bit.ly/2phro30
“Regenerative agriculture: effective responses to climate change”, Activate The Future: http://bit.ly/2OOKZSG

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