É hora de plantar!

1 – Proteger o que ainda existe de floresta em pé é a ação mais importante para salvar nossos ecossistemas ameaçados. Precisamos cobrar que todo governo cumpra seu papel em defesa dos Povos Tradicionais e do Meio Ambiente, respeitando a Constituição. 

2 – Projetos de reflorestamento devem envolver as comunidades locais, inclusive, prevendo a contratação de pessoal nativo. Além de guardar o conhecimento para recriar florestas semelhantes às naturais, essas pessoas estarão lá no dia a dia cuidando da área em recuperação.

3 – Projetos de reflorestamento devem atender a vários objetivos, desde proteção contra as mudanças climáticas, avanço da conservação, produção de alimentos, desenvolvimento da bioeconomia sustentável local, resgates culturais e fortalecimento do ecoturismo.

4 – As áreas recém-degradadas que antes guardavam uma floresta devem ser as primeiras a serem reflorestadas. Pesquise, mapeie e escolha o ponto ideal para começar o projeto.

5 – A restauração por sucessão ecológica de áreas degradadas visa recuperar um ecossistema até o ponto que a área tenha a capacidade de se sustentar e se auto-regenerar sozinha.

6 – Use sementes nativas de espécies do bioma em que vai atuar. Este é o momento certo para plantar. Em projetos de recuperação ambiental, a mistura de sementes nativas e de adubação verde tem a metade do custo do plantio de mudas.

7 – Florestas são ecossistemas de grande importância socioambiental com efeitos nos ciclos da água e do carbono e, portanto, no próprio clima. Recuperar áreas degradadas pode ajudar a restabelecer um ambiente amigável, saudável e cheio de vida.

8 – Planeje como obter sementes ou mudas trabalhando com a população local. Conheça os viveiros, feiras de mudas e de agricultores familiares e estabeleça uma rede para o projeto. 

9 – Mãos na terra. Combine o conhecimento científico com o conhecimento tradicional.

10 – Projetos que dão certo são aqueles que fazem o reflorestamento valer a pena para todos, inclusive para as comunidades locais, que devem ser também reconhecidas, respeitadas e valorizadas como guardiães florestais e agentes ambientais.

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