Estrelas-do-mar

Estrelas-do-mar fazem parte do reino Animalia e são encontradas em habitats marinhos, adaptadas para viver em águas salgadas tanto rasas como profundas. As espécies variam em tamanho, forma e cor. Pertencem ao filo Echinodermata, juntamente com outros grupos de equinodermos como os ouriços-do-mar, os pepinos-do-mar e os lírios-do-mar. No texto, trazemos três particularidades das estrelas-do-mar: uma engenhosidade, uma capacidade incrível e para finalizar o que as torna nossas primas evolutivas na árvore da vida.

O mais engenhoso das estrelas-do-mar é seu distintivo sistema ambulacrário movido a água que permite a locomoção, a alimentação e a respiração do bicho. O sistema consiste em uma série de pequenas estruturas hidraulicamente controladas localizadas abaixo do corpo das estrelas. Cada pézinho desse é conectado a um canal que, quando contraído, aumenta a pressão e faz com que os pés se estendam, quando relaxado, diminui a pressão e gera o movimento de contração. Além da locomoção, esses pézinhos também capturam partículas de alimentos e levam até a boca do bicho, que fica no ventre estelar. Essas estruturas têm uma parede fina que permite a troca de gases o tempo todo, absorvendo o oxigênio dissolvido na água e transportando para o sistema circulatório.

O mais incrível é sua capacidade de regeneração. A maioria das espécies é penta-radial, tendo simetria radial com cinco braços. Se um braço for perdido, é possível regenerá-lo. Mesmo se só sobrar um braço (e o disco central intacto), a estrela pode formar praticamente um novo indivíduo a partir desse braço.

Será que você sabe o que os seres humanos têm em comum com as estrelas-do-mar? Um ancestral deuterostômio primitivo e distante, que viveu há milhões de anos e deu origem a esses dois grupos distintos do reino animal: o dos Echinodermata (das estrelas do mar) e o dos Chordata (dos animais com notocorda que será substituída por uma coluna vertebral). A novidade evolutiva que esse ancestral comum trouxe foi a formação do ânus a partir da abertura inicial do embrião, seguida pela formação da boca de uma abertura secundária.

Saiba mais:
Filo Echinodermata, aula UFES: bit.ly/3Wclrj8

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *