No ano passado, mais de 10.000 km² de floresta amazônica nativa foram destruídos, fazendo o país atingir o pior índice do desmatamento da década. O recorde negativo é resultado do desmonte de órgãos ambientais (Ibama e ICMBio) durante o governo Bolsonaro, da ausência de pessoal com formação e experiência na área e do completo fracasso do período de fiscalização feita por militares.
O Pará segue como o líder do desmatamento, ano após ano, com o avanço do agronegócio, da grilagem, da mineração e do garimpo ilegal. Crime organizado. Quase metade de tudo que foi desmatado na Amazônia aconteceu em solo paraense, tanto em florestas federais, como estaduais.
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que divulgou os dados lembra que as consequências são aceleração da alteração do regime de chuvas, da perda da biodiversidade, a ameaça à sobrevivência de povos e comunidades tradicionais e a intensificação do aquecimento global.
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Amazônia tem maior desmatamento em dez anos, diz Imazon – Carta Capital: https://bit.ly/3fB1DRV