Na última semana, ultrapassamos 670 mil mortes por Covid-19 no país. A pandemia ainda não acabou e a média móvel de mortes voltou a crescer, com um aumento de 55% dos casos em relação aos dados de duas semanas atrás.
O que tem segurado a gravidade de casos (intubação de pessoas) é o fato de 83% da população já ter recebido a primeira dose e 78% já estar imunizada com duas doses. Mesmo assim, imunologistas aconselham que a população mantenha cuidados básicos de prevenção, higienizando as mãos e usando máscaras PFF2 em locais fechados.
O doutor em microbiologia Atila Iamarino explica que o mais importante nesse momento da pandemia seria o governo fazer uma campanha para aplicar a primeira e segunda dose em quem ainda não se vacinou. Infelizmente, neste governo, parece que isto não vai acontecer. Em entrevista à TV americana Fox News, mais uma vez, Bolsonaro fez pouco das vacinas. Ele é o único presidente que assume publicamente não ter se vacinado, estimulando seus seguidores a não se vacinarem.
Cerca de 20% da população ainda não tomou nem a primeira, nem a segunda dose. Isso faria muita diferença no controle da pandemia no país, evitando o surgimento de novas mutações e diminuindo a circulação do vírus. Sobre as doses de reforço, a terceira e quarta dose, Atila explica que elas fazem diferença para idosos e pessoas com imunossupressão e comorbidades.
Saiba mais:
Brasil registra mais de 75 mil casos de Covid e 298 mortes em 24h – Folha de S.Paulo, 01/07/2022: https://bit.ly/3yBPEOt
Entenda quem deve tomar dose de reforço – Atila Iamarino: https://bit.ly/3nzx576