Ultrapassamos hoje 440 mil mortes por Covid-19 no país. Essa semana, o número de casos voltou a subir no país. Cientistas já alertam para uma terceira onda, com a falta de vacinas e diminuição de medidas de isolamento social em todo país.
Enquanto isso, na CPI, informações sobre gestão do governo federal da pandemia são levantadas.
Ontem, Ernesto Araújo, negou ataques à China e foi desmascarado por senadores. Livrando-se de responsabilidades, disse que o Itamaraty na pandemia atuou sob coordenação do Ministério da Saúde.
Hoje, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello negou ordem de Bolsonaro para não comprar a Coronavac, vacina produzida pelo Butantan (registros públicos em vídeos e lives comprovam o contrário).
Mandetta e Teich, dois Ministros da Saúde que ocuparam a pasta antes de Pazuello e que também já foram questionados na CPI, contaram deixar o cargo por pressão do governo sobre tratamento preventivo. Apesar de Pazuello ter sido o ministro que lançou aplicativo TrateCov divulgando suposto kit-cura para usuários e ter organizado distribuição de medicamentos comprovadamente não-indicados para tratamento de Covid-19, negou que estivesse cumprindo ordens. Também negou existência de ministério paralelo. De acordo com outros depoentes, o filho do presidente e vereador do Rio Carlos Bolsonaro participou de reunião com Pfizer.
Amanhã a CPI retoma depoimento do general Pazuello. Que a investigação seja célere para que o país tome medidas urgentes para conter uma tragédia ainda maior no país.
