O clima sempre mudou, porém, a atividade antrópica moderna com seu padrão energético baseado em combustíveis fósseis provocou o colapso do sistema Terra, gerando mudanças bruscas, aceleradas e imprevisíveis no clima devido ao aquecimento global.
Esta noção de “colapso-crise” refere-se à situação de insustentabilidade da vida (humana e não-humana) devido à dominação de uma visão patriarcal, racista, antropocêntrica, androcêntrica, especista e colonial na organização dos sistemas sociais modernos, em detrimento da biodiversidade, da água, do solo e de outros elementos da natureza; que nos últimos anos acelerou e afetou os ciclos ecológicos, produzindo mudanças nos ecossistemas, algumas delas irreversíveis.
As múltiplas crises associadas (econômicas, sanitárias, políticas, assistenciais, entre outras) suscitam a necessidade de uma ética da vida que reorganize, regenere, repare e cure os vínculos entre a humanidade e a natureza para impedir o colapso.
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