Rio Grande do Sul – Uma semana de chuvas extremas e tempestades já deixou 57 pessoas mortas, 67 desaparecidas, centenas de feridos, 33 mil fora de casa (entre desalojados e desabrigados), além de 860 mil domícilios sem água e 356 mil sem luz. Pessoas estão ilhadas em muitos municípios, com acesso interrompido por mais de 128 trechos bloqueados total ou parcialmente em 68 estradas. Na capital, o lago Guaíba atingiu o maior nível desde 1941, chegando a 5m no cais de Mauá.
Ainda no ano passado, diversas propostas para preparar o estado para os efeitos das mudanças climáticas foram apresentadas para o governo do estado. No entanto, o governador parece não ter aprendido nada com a sequência de desastres naturais atingindo municípios gaúchos recentemente.
A crise climática, provocada pelo grandes poluidores, colocou a região sul do país na mira de eventos extremos. Isso porque a região é a zona de encontro de influências da Amazônia (umidade) e também da Antártica (correntes polares). O RS é uma zona de transição e encontro de duas massas de ar com temperatura, umidade e pressão atmosférica opostas.
O QUE FAZER AGORA?
Pessoas que querem colaborar e se unir nessa rede solidária podem apoiar a Defesa Civil do estado que está centralizando recursos para ajudar as vítimas. O pix da conta SSO Rio Grande do Sul é 92.958.800/0001-38.
Governos municipal, estadual, federal
Neste momento, é preciso socorrer as vítimas. No momento seguinte, o estado precisa apoiar os municípios para implementação de um plano de enfrentamento e mitigação dos eventos extremos que vão continuar acontecendo.