Vale é processada por órgão regulador do mercado de capitais (SEC) nos Estados Unidos por prestar informações falsas sobre a segurança da barragem de Brumadinho, tendo enganado governos locais, comunidades e investidores. As informações enganosas constavam nas auditorias e certificados fraudulentos desde 2016, que garantiam que a barragem seguia padrões globais de segurança. Em 2019, a barragem rompeu, matou 270 pessoas, destruiu a comunidade e o rio que abastece centenas de municípios.
Enquanto isso, no Brasil, a Tamisa Mineração usa o tráfico de influência com o prefeito de Nova Lima (que é ex-funcionário da Vale e da AngloGold), para conseguir licenciamento para instalar a mineradora na Serra do Curral. O Ministério Público entrou com uma ação por suspeita de improbidade administrativa, pedindo nulidade da declaração do município já que vai contra as normas de uso e ocupação do solo da cidade. Já a Câmara de Atividades Minerárias (CMI) de BH que joga ao lado das mineradoras, aproveitou o aval de Nova Lima para liberar a destruição da Serra do Curral, aprovando licença para a retirada de mais de 30 milhões de toneladas de minério de ferro.
A Serra do Curral guarda nascentes, córregos e água que abastece moradores de Nova Lima e cerca de 300 mil moradores da região Sul de Belo Horizonte. Além de ser uma área produtora de água para uma região que enfrenta crise hídrica, a Estação Ecológica também possui alta relevância ambiental por ser um corredor ecológico entre remanescentes da Mata Atlântica e do Cerrado.
Saiba mais:
Vale é processada nos EUA por mentir sobre a segurança de suas barragens antes de Brumadinho – Observatório da Mineração: https://bit.ly/3MQFcGT
Destruição da Serra do Curral pela mineração é aprovada em Belo Horizonte – Observatório da Mineração: https://bit.ly/3LEN1zm
Prefeito de Nova Lima que deu aval para mineração na Serra do Curral é ex-funcionário da Vale – Observatório da Mineração: https://bit.ly/3OTR78T
ABAIXO ASSINADO – Estação Ecológica de Fechos: https://bit.ly/37xng1t
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