Em Recife, essa semana, já são mais de 5 mil desabrigados e 93 mortes. No começo do ano, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram cenário de catástrofes parecidas, com milhares de desabrigados e centenas de mortes. Os eventos extremos causados pelas mudanças climáticas vieram para ficar e todas as esferas do governo precisam atuar juntas. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério do Desenvolvimento Regional, deve garantir a gestão de riscos e desastres e tornar o programa de Prevenção e Preparação para Desastres mais condizente para os tempos atuais, promovendo uma resposta rápida e decente.
O Brasil precisa reconhecer a emergência climática, usar as projeções meteorológicas que estão disponíveis e é de conhecimento de todos, fazer um mapeamento de áreas mais vulneráveis e investir em infraestrutura de adaptação climática para prevenir desastres. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério do Desenvolvimento Regional, deve garantir a gestão de riscos e desastres e tornar o programa de Prevenção e Preparação para Desastres mais condizente para os tempos atuais, promovendo uma resposta rápida e decente.
Não podemos normalizar tantas mortes por chuva! É urgente a elaboração de um mapeamento de áreas mais vulneráveis do país –como rios assoreados, ocupação de áreas impróprias para moradia, falhas no planejamento urbano, sistema de drenagem insuficiente–, com liberação de investimento emergencial em infraestrutura de adaptação climática para prevenir desastres.
Saiba mais:
Sobe para 93 número de mortes confirmadas no Grande Recife por causa das chuvas – G1: http://glo.bo/3PRp0Yo
Investimentos do governo em Defesa Civil caem 43% em 2021 – Carta Capital: https://bit.ly/34O9s4A
Diretora de Meio Ambiente da OMS: 70% dos últimos surtos epidêmicos começaram com o desmatamento – El País, 06/02/21 http://bit.ly/370GI76