Projeto de Lei aprovado dia 17 dezembro às vésperas do Natal, quando todos estavam distraídos com os afazeres do fim do ano, autorizou a concessão de áreas públicas da cidade de São Paulo situadas em Áreas de Proteção Permanente (APP), incluindo o plano urbanístico da OUCAB (Operação Urbana Consorciada Água Branca).
Em 12 de janeiro agora, o prefeito Ricardo Nunes –que ocupou o lugar de Bruno Covas– sancionou a tramoia do legislativo e inviabilizou a OUCAB que previa a implantação de um parque para prevenção de enchentes, um complexo de moradia popular para atender os moradores removidos das favelas do Sapo e Aldeinha, uma escola e uma UBS para atender os novos moradores.
Urbanistas da USP, especialistas da OUCAB e moradores da Água Branca esperam que o Ministério Público e a Defensoria do Estado de São Paulo sejam céleres em abrir uma ação para defender a várzea, o desenvolvimento sustentável e o pouco que resta de área verde na capital.
Saiba mais:
O milagre de Natal: a multiplicação das concessões de terras públicas e seus efeitos na Operação Urbana Água Branca – Revista PROJETO: https://bit.ly/3IlSxos
Prefeitura de SP privatiza terrenos públicos onde está previsto um parque na várzea do Tietê – Folha de S. Paulo: https://outline.com/HG2qE3