De agosto do ano passado a julho deste ano, o Brasil perdeu 10.781km2 de floresta na Amazônia, uma área que equivale a sete vezes a cidade de São Paulo. No ano passado, o desmatamento também ultrapssou 10 mil km2 no período. Somando os dois últimos anos, perdemos um área do tamanho do estado de Sergipe.
Bolsonaro nos deixa com o pior desmatamento dos últimos 15 anos, a marca do seu governo. O que está acontecendo na Amazônia é resultado prático do desmonte de órgãos ambientais (Ibama e ICMBio), da ameça aos indígenas e desmonte da Funai, do incentivo aos crimes ambientais como grilagem, garimpo e queimadas e, também, claramente da falta de compreensão de Bolsonaro sobre o valor da floresta em pé.
Não à toa, o mundo está de olho e o desmatamento no Brasil ganha capas de jornais estrangeiros. Em evento da ONU, o secretário-geral da agência da ONU Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas deu seu recado: “Minha recomendação ao governo do Brasil é que parem o desmatamento e se concentrem até em plantar mais floresta na região.“
Esses são dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que detectam áreas desvatadas a partir de 1 hectare, e foram analisados pelo Imazon/ Instituto do Homem e Meio Ambiente. Os estados da Amazônia Legal mais desmatados foram o Pará, o Amazonas, o Mato Grosso, Rondônia e o Acre.
Saiba mais:
Amazônia Legal tem o maior desmatamento em 15 anos, aponta Imazon – G1: http://glo.bo/3Cmt26T
