Banhos termais e fontes de águas naturalmente aquecidas

São muitos estudos geológicos e químicos sobre águas de sistemas hidrotermais naturais, ou seja, locais com água naturalmente aquecida. O fenômeno acontece em áreas de vulcanismo, aquíferos em meio fraturado, áreas com fissuras geológicas profundas ocorridas milhões de anos atrás que, também pela interação água-rocha, aquecem a água subterrânea que brota na superfície.

Saúde pela água (“spa, salus per aguam” em latim)

As fontes termais são especialmente alcalinas e sulfurosas. Há quem diga que apresentam propriedades medicinais. De toda forma, na história do humanidade, a cultura do banho para o bem-estar (não só para se higienizar) vem dos antigos. Os banhos quentes são da cultura da humanidade, passando de geração para geração. São séculos de tradição.

Há registros arqueológicos, passando pela civilização grega e romana, que falam de banhos em águas termais ou aquecidas. No oriente, também. A medicina chinesa também defende o uso medicinal do tratamento de banho em água morna para “doenças frias”(como reumatismo). O ôfuro japonês, a tina de madeira com água aquecida e saches de ervas, é outro exemplo.

Até hoje, frequentadores de estâncias termais vão a esses lugares buscando banhos para saúde de bem-estar ou como auxiliar em terapias para idosos ou bebês. Na distância desses paraísos naturais, há quem defenda também hidroterapia em águas artificialmente aquecidas, alegando propriedades relaxantes. Até o velho escalda-pé caseiro, com ervas e flores, traz sensações de bem-estar. Água é bom. Água faz bem. O contato prolongado com água é um momento em contato com nossa essência vital.

Saiba mais:

“As águas termais de Poços de Caldas, MG – estudo das interações água-rocha”- Revista Brasileira de Geociências/USP: https://bit.ly/2WnSq6Y
“Da saúde e bem-estar ao termalismo” – Instituto Universitário de Lisboa, Scielo 2015: https://bit.ly/2WlEpX5

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