El Niño

O planeta já está 1,2°C acima das temperaturas da era pré-industrial (1880) por causa das crise climática provocada principalmente pela emissão de gases do efeito estufa (GEE) com a exploração e queima de combustíveis fósseis. A Organização Mundial Meteorológica (OMM) também já prevê que podemos exceder os 1,5°C nos próximos meses. A situação é preocupante. Com o aquecimento do planeta e dos oceanos, cientistas alertam que o El Niño ficará mais intenso e os ventos alísios muito mais fracos. Desde 2016, não temos uma formação climática tão violenta.

O Secretário-Geral da OMM Petteri Taalas explicou: “O desenvolvimento de um El Niño provavelmente levará a um novo pico no aquecimento global e aumentará a chance de quebrar recordes de temperatura”.

O El Niño e La Niña são dois fenômenos climáticos relacionados ao enfraquecimento (El Niño) ou ao fortalecimento (La Niña) dos ventos alísios e consequentes mudanças na ressurgência oceânica, quando as águas profundas, mais frias e ricas em nutrientes, são trazidas para a superfície do oceano.

O aquecimento anormal da temperatura da Terra casado com as mudanças nos padrões de temperatura do oceano (também causado pelas emissões de GEE) têm resultado em um enfraquecimento dos ventos alísios.

Para este ano, no mundo, devemos nos preparar para recordes das temperaturas globais, muitas ondas de calor, branqueamento de corais, degelo polar.

Na América Latina, teremos seca intensa no Caribe e na região Norte/Nordeste do Brasil, descontrole de incêndios e perda de florestas tropicais, chuvas intensas no Sul do Brasil com ciclones.

Saiba mais:
O aumento alarmante da temperatura global – UNDP: bit.ly/3Jq0UCw
El Niño: fenômeno natural pode ser devastador para a Amazônia por causa das mudanças climáticas – Mídia Ninja: bit.ly/3CGB0Xp

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