Depois de mais de duas décadas de atraso, ineficácia, desculpas, captura corporativa e interferência política, juntamente com o fracasso das negociações climáticas internacionais, o litígio climático oferece um caminho alternativo. Tem o potencial de forçar indústrias poluidoras a cessar suas operações, fornecer reparações por danos e salvaguardar os direitos de comunidades vulneráveis –em um curto espaço de tempo.
Essa estratégia ainda está em desenvolvimento, tem jurisprudência limitada e há limites ao seu poder na grande maioria dos países. Apesar disso, na última década, tivemos casos bem-sucedidos de litígios climáticos em todo o mundo. Pessoas e organizações podem usá-lo como uma ferramenta para responsabilizar grandes poluidores – tanto corporações e governos –e exigir salvaguardas para os direitos de comunidades vulneráveis e vítimas do extrativismo predatório.
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