A partir de outubro, já sentiremos o efeito La Niña, que pode reduzir as chuvas em até 30% no centro-sul-sudeste, e aumentar as chuvas na região norte. Para os técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia, InMet, o fenômeno La Nina vai agravar a seca, a crise hídrica e a crise do setor elétrico no país.
“A seca não é surpresa. O que precisamos fazer é considerar a seca, as chuvas e as mudanças climáticas no planejamento do setor. Outra coisa é romper com a ideia de que o Brasil tem água abundante. Isso acabou”, alerta Larissa Rodrigues, gerente de projetos no Instituto Escolhas, que explica que o baixo volume de chuvas já era esperado.
La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico do clima. Em ciclo de La Niña, há um resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, que causam menos chuvas no Centro, Sudeste e Sul do país e mais chuvas no Norte.
Saiba mais:
Regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste sofrem com falta d’água – Correio Braziliense: https://bit.ly/3kEUhil
La Niña pode reduzir chuvas em até 30% e prejudicar ainda mais hidrelétricas – Folha: https://bit.ly/3kCxnIw