Os gráficos da plataforma Climate Reanalyzer, ligada à Universidade do Maine e à Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF), mostram que em 2023 já atingimos as maiores temperaturas médias globais do ar, do mar e o recorde negativo da extensão do gelo marinho antártico. A tendência é de intensificação nos próximos meses e cientistas alertam que o planeta está entrando num “território desconhecido”, com ondas de calor mais intensas que as previstas por modelos climáticos.
Os alertas tem sido dados pelo Instituo Nacional de Meteorologia (InMET), pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, pela Berkeley Earth, pela agência britânica Met Office, pelos cientistas do IPCC e estamos deixando os negócios seguirem como se não precisassem fazer uma mudança imediata. É necessário reduzir ao máximo os gases do efeito estufa provocados pela indústria do petróleo, do transporte e do plástico para limitar esse teto de gases que está apriosionando o calor na Terra. É preciso apoiar políticas climáticas, investindo em infraestrutura que não dependa de petróleo, tampouco do consumo desnecessário para “aquecer” a economia. Precisamos de uma nova visão de economia, com base nas demandas do nosso tempo.
Sobre o calor, os lembretes para cuidados pessoais:
Hidrate-se mais: beba água
Busque ambientes frescos: parques, áreas verdes, áreas bem ventiladas e sombreadas
Verifique a saúde de pessoas com saúde vulnerável, principalmente idosos e crianças, que são mais suscetíveis aos efeitos do calor.
Saiba mais:
‘Uncharted territory’: UN declares first week of July world’s hottest ever recorded – The Guardian: https://bit.ly/3JOLlVd
Aquecimento global coloca o mundo em “território desconhecido” e 2023 pode ser ano mais quente já registrado, dizem cientistas – Um Só Planeta: https://bit.ly/44GGgGe