Memória não queima. Somos cheios de memória, ainda que andemos esquecidos disso. Precisamos dessa memória ativa e com capacidade de curar. Com essa força criativa, vamos deixar viva toda memória da chama José Celso Martinez Corrêa. Podemos todos nos ligar à luta pelo Parque Bixiga, ir ao parque, respirar o “último vazio respirante do centro de São Paulo”, nosso patrimônio paisagístico e cultural, ativar nossa memória viva, frequentar o Oficina, assistir à “Mutação de Apoteose”, conversar com todos esses corpos-memória, corpos-território, amalgamar-nos, invadir as memórias uns dos outros, deliciarmo-nos em banquete de memórias, conhecer a história do nosso teatro, da nossa cultura.
Lutar pelo Parque Bixiga é uma luta pela memória e, assim sendo, uma retomada do território vivo que é de todos nós.
Sincronicidade. No fim de semana, o Ciclo Selvagem publicou mais um caderno com a transcrição de uma fala feita por Aylton Krenak, no parque do Museu Nacional. E ele trata exatamente dessa ativação da memória viva, que não queima nunca.
Voa em paz, mestre Exu-Dionísio. Sua memória vive e brilha! Evoé!
Saiba mais:
“Memória não Queima” – Ciclo Selvagem: linktr.ee/selvagem_ciclodeestudos
“Teatro Oficina: destombando o tombamento” – Outras Palavras: https://bit.ly/2GvRyqY
@oficinauzynauzona