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Que afastemos essa mentalidade ultrapassada de exploração de recursos primários e destruição do nosso próprio país. Que olhemos para a Amazônia como nossa maior riqueza, buscando integração entre saberes e tecnologias. A floresta guarda serviços, materiais, alimentos, curas, fontes de minerais, vitaminas, proteínas e energia. A floresta viva guarda informação, o povo da floresta guarda conhecimento.
A cultura da destruição não tem saída, isso já é evidente. Temos uma pandemia ainda em curso e o risco de surgimento de novos vírus e superbactérias com mais desmatamento, monoculturas e venenos, enfrentamos crises hídrica e energética, mudanças climáticas. Para responder a esses desafios e garantir um futuro para nossos filhos e netos, precisamos de uma grande mudança na forma como defendemos o desenvolvimento no Brasil.