Quais são as consequências da dependências do petróleo?

Quantas crises estamos enfrentando abastecidas pela Indústria do Petróleo (Big Oil)? Cientistas, governos e organismos internacionais sabem da responsabilidade das petrolíferas no agravamento do problema sistêmico que vivemos. As próprias companhias e seus acionistas sabem do mal que provocam, mas continuam impunemente mascarando o aumento de suas emissões, usando métodos duvidosos para corroer a vontade política e para obscurecer a necessidade de mudança.

É essencial entender a profundidade da crise que enfrentamos. De acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano de 2023 foi um dos mais quentes já registrados, com temperaturas globais médias que ultrapassaram 1,5°C acima dos níveis pré-industriais em determinados meses. Esta crise climática é exacerbada pela contínua dependência de combustíveis fósseis, principalmente o petróleo. Os impactos são visíveis: eventos climáticos extremos, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e perda de biodiversidade.

Precisamos, nacional e globalmente, seguir planos e metas concretas para acelerar a adoção de alternativas energéticas, diminuindo o uso de petróleo até zero. A transição para energias renováveis não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica. Estudos mostram que investir em energia limpa pode gerar milhões de empregos e promover um crescimento sustentável.

O Brasil precisa acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e redirecionar esses recursos públicos para transformações de energia renovável e apoio às comunidades locais na resposta às mudanças climáticas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a eliminação dos subsídios aos combustíveis fósseis no Brasil poderia liberar bilhões de reais anualmente, que poderiam ser investidos em infraestrutura verde e projetos de energia solar e eólica.

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