Tanto nas zonas urbanas como rurais, é importante separar o esgoto doméstico. A água da privada deve ser enviada para um sistema próprio e não pode receber muitos produtos químicos. As águas do chuveiro, da pia, dos ralos da casa e da lavanderia, conhecidas como “águas cinzas”, podem ser reaproveitadas para lavagem de quintal ou descargas, ou, de forma mais prática, direcionadas para um filtro ecológico antes de lançadas na natureza. Veja abaixo:
ÁGUA DA PRIVADA > ESGOTO
– por ter microrganismos patogênicos, a água de privada in natura deve ser lançada em uma fossa séptica e lá, na primeira etapa, a parte sólida vai se depositar, liberando a parte líquida. Na segunda etapa, bactérias anaeróbias entram em ação para decompor os patógenos. Na terceira etapa, é preciso que esses efluentes sejam filtrados.
– Essa água deve ser separada porque não deve receber produtos químicos fortes, como cloro e desinfetantes (de águas das pias e chuveiros), pois eles matam as bactérias anaeróbias e prejudicam o processo de biodigestão.
– EMBRAPA recomenda que a fossa séptica biodigestora seja adotada para o tratamento do esgoto em áreas sem rede de coleta por perto. Além de tratar o esgoto, ainda gera um biofertilizante líquido, não prejudicial ao meio. Pode ser feita como uma construção simples e barata (ou comprada a instalada pronta), a depender do espaço.
ÁGUAS CINZAS > REUSO
– tratamento mais simples, com um modelo biológico como um círculo de bananeiras. As plantas de folhas largas (como bananeiras, mamoeiros, taiobas) evaporam grandes quantidades de água e tem uma relação positiva com as águas cinzas, filtrando as impurezas pelas raízes.
– a água da pia da cozinha deve passar por uma caixa de gordura e depois ser redirecionada para o biofiltro.
Assista ao vídeo da Embrapa para montar a sua:
Ou se preferir, veja mais sobre o tema no site da Embrapa: