A flor é a grande inovação morfológica das plantas angiospermas, que evoluíram há cerca de 145 milhões de anos e brilham na Terra com cerca de 370 mil espécies conhecidas e 17 mil espécies ainda não descritas por taxonomistas. Ao entender a anatomia da flor, que é o centro da reprodução sexuada, podemos conhecer mais sobre o ciclo de vida das plantas.
Uma flor completa é formada pelo perianto (composto pelo cálice, com as sépalas, e pela corola, com as pétalas) e pelas partes férteis (compostas pelo androceu e pelo gineceu). Quando falta alguma dessas partes, a flor é considerada incompleta.
O androceu é frequentemente chamado de parte masculina da flor, pois é nessa estrutura que são produzidos os grãos de pólen (gametófito masculino).
O gineceu é a parte feminina da flor, composto pelos órgãos reprodutores da planta, geralmente localizados no centro da flor. Nessa estrutura estão os ovários, que guardam os óvulos da planta. O estigma é um tecido especializado que recebe o grão de pólen, dando início ao processo de germinação.
A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras (do androceu) para o estigma (do gineceu) da flor. Esse processo pode ocorrer de diversas maneiras, incluindo a ação do vento, da água, e de animais como insetos, pássaros e morcegos. A polinização é crucial para a reprodução das plantas, pois permite a fertilização dos óvulos e a formação das sementes.
O fruto é o ovário amadurecido da flor e tem a função de proteger a(s) semente(s), que são óvulos maduros e fecundados, garantindo a perpetuação das espécies.
Vale notar que as gimnospermas, um grupo de plantas que inclui pinheiros e ciprestes, não possuem flores. Em vez disso, elas produzem sementes expostas em estruturas conhecidas como cones.
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Aula – Flor: https://bit.ly/3CoRfsD