Crise hídrica – o que aprendemos?

[NOVA CRISE HÍDRICA] Em várias cidades do Sul e Sudeste, população já vem sofrendo racionamento de água. A situação só tende a piorar.

Para entender a gravidade do que está acontecendo, consultamos o panorama do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden). Segundo o monitoramento, mais de 1300 municípios no país já enfrentam condição de seca.

SUDESTE
Em São Paulo e no Rio, já temos mais de 500 municípios em condições de seca, sendo que em SP são 45 com seca seca severa/extrema e no Rio de Janeiro são 13; com seca moderada 154 (SP) mais 22 (RJ) e com seca fraca são 223 (SP) e 25 (RJ). Os dados de Minas não estavam no boletim.

SUL
Nos três estados do Sul do país, já são 640 municípios com condição de seca, sendo 55 com seca seca severa ou extrema, 165 com seca moderada e 420 com seca fraca.

NORDESTE
Na região, 202 municípios enfrentam condição de seca, sendo 32 com seca moderada e 170 com seca fraca.

Isso tudo nos faz perguntar: quais têm sido as medidas de prevenção, produção de água e enfrentamento de crises hídricas? Como está a produção de água regional, nas principais bacias hidrográficas dos estados afetados pela seca? Que rios foram despoluídos? Que mananciais foram recuperados e reflorestados? Como está a política de reuso de água dos grandes gastadores: agronegócio e indústria?

O poder público não pode ignorar a escassez de água e esconder o cenário alarmante atual. O impacto da falta de água na saúde humana é sério. Durante uma epidemia, a falta de água pode ser ainda mais grave, afetando o perfil de morbidade e mortalidade da população.

Saiba mais:

Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais: https://bit.ly/3A6xxyP

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