Biodiversidade

Biodiversidade! A diversidade biológica do planeta é muito mais extensa que nosso vocabulário consegue abarcar. É muita vida para poucas palavras! Já são mais de 1,5 milhão de espécies conhecidas e catalogadas. Em cada bioma (macrohabitat), temos uma riqueza de espécies de plantas e animais que se adaptam a características gerais de clima, relevo etc. Para cada população natural capaz de sobreviver e se reproduzir naturalmente são necessárias condições ambientais favoráveis (habitat) e alimentação.

DIVERSIDADE GENÉTICA: A diversidade genética é fundamental para a sobrevivência de cada espécie no tempo e no espaço. Esta é uma medida que mede a variação de genes tanto entre os indivíduos de uma mesma população como entre populações geograficamente separadas.

DIVERSIDADE DE ESPÉCIES: Nos nichos ecológicos desenvolvem-se as relações entre populações de várias espécies diferentes que vivem em uma comunidade. Interdependência! Por exemplo, para nascer um novo pé de castanha-do-pará, árvore nativa da Amazônia, é necessário que um animal como a cotia, que tem habilidades para roer aquela dura cabaça com as nozes dentro, abra essa casca e disperse as sementes em toda a floresta, enterrando-as longe da árvore-mãe. Essas sementes vão germinar para formar a próxima geração de árvores. Depois, para polinizar as flores na época da floração, as abelhas amazônicas entram em ação… e a rede continua!

DIVERSIDADE DE COMUNIDADES: Inclui a variação nos ecossistemas terrestres e aquáticos, assim como a variação na complexidade de uma comunidade biológica, o que inclui o número de nichos, de níveis tróficos e outros processos ecológicos.

Quando são criadas Unidades de Conversação (UC), elas são feitas para proteger a diversidade de ecossistemas (ou a biodiversidade de comunidades) presentes nelas! Uma UC não é um conjunto de árvores, mas uma conjunto de relações de vida, com milhares de espécies diferentes vivas .