Os herbários são como bibliotecas da biodiversidade da flora e de fungos. Neles encontramos coleções meticulosamente organizadas de plantas secas e prensadas, que são preservadas para uma série de propósitos científicos, educativos e de conservação. Essas vastas fitotecas são também fundamentais para assegurar o acesso a espécies raras ou em perigo de extinção para futuras gerações de cientistas.
Cada espécime é cuidadosamente catalogada em uma “exsicata”, que é uma ficha ampla feita em cartolina branca, na qual o exemplar vegetal é disposto após ter sido devidamente seco e prensado (prioritariamente folhas, flores e frutos). Essas fichas incluem informações detalhadas como local de coleta com coordenadas geográficas, habitat e descrição da planta. Dessa forma, é possível acompanhar a distribuição geográfica dos registros e entender melhor a ecologia das espécies.
Os maiores do Brasil são o o Museu Nacional do Rio de Janeiro, com mais de 550 mil exsicatas, o Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Herbário do Instituto de Botânica de São Paulo. Na internet, podemos consultar o REFLORA, que fez um resgate histórico de plantas brasileiras registradas em herbários pelo mundo, para o conhecimento e conservação da nossa biodiversidade. A maior coleção do mundo é a do Museu de História Natural da França, com mais de 8 milhões de exemplares.
Saiba mais:
Herbário do Jardim Botânico do RJ: https://collectory.sibbr.gov.br/collectory/public/show/co125
Herbário do Instituto de Botânica de São Paulo: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/curadoriadoherbario/
REFLORA – http://reflora.jbrj.gov.br/