
Em forma de V, os vales fluviais apresentam normalmente duas cristas opostas, seguidas por vertentes e caminho delineado por um curso d’água, abrangendo o talvegue, com uma região de várzea nas duas margens. Os meandros (curvas acentuadas) mudam de acordo com o volume de água e do processo contínuo de erosão e deposição das margens.
No livro Geomorfologia Fluvial, de Antonio Christofoletti (1981), o geógrafo e professor explica o aprofundamento do talvegue a partir da dinâmica do canal fluvial, do fluxo de água e da carga existente. Também fala sobre o alargamento das vertentes devido a atuação de processos de erosão lateral, escoamento das águas da chuva e formação de ravinas. O aumento da extensão do vale pode acontecer por processos de erosão, aumento das curvas dos meandros e prolongamento das desembocaduras de um rio.
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Bacias hidrográficas – UFSCAR: https://bit.ly/3fct0RF