Braskem

A transnacional europeia do ramo petroquímico, Braskem, explorou sal-gema em Maceió, capital alagoana, deixando um rastro de destruição: mais de 60 mil pessoas foram afetadas nos cinco bairros da cidade que afundaram, 14 mil imóveis foram desocupados, escolas foram interditadas, 5 mil comerciantes precisaram mudar seus negócios para outros locais. Até um hospital precisou fechar as portas.

Desde 2020, foi definido que a petroquímica pagaria indenizações. Essa semana, um acordo com a prefeitura de Maceió definiu o valor de R$ 1,7 bilhão de indenização.

Durante o processo, a empresa foi acusada de falta de transparência. As vítimas criaram o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem para solicitar serem ouvidas e exigir participação nas negociações. O Ministério Público Federal reconheceu dificuldade no avanço das indenizações e cobrou agilidade.

O documentário “A Braskem Passou Por Aqui”, do documentarista argentino Carlos Pronzato, conta histórias das famílias afetadas pelo impacto geológico causado pela petroquímica.

Que o exemplo de luta e justiça contra os Grandes Poluidores sirva para outros casos de no país.

Saiba mais:
Braskem faz acordo com Maceió de R$ 1,7 bilhão de indenização por afundamento do solo – G1 Alagoas: https://bit.ly/3rPPYIc
Famílias processam, e Holanda julga Braskem por bairros afundados em Maceió – UOL: https://bit.ly/3aapSqC
Afundamento em Maceió já atinge 4.500 comerciantes e realoca até hospital – Folha de S. Paulo: https://bit.ly/3izmYh6
A Braskem passou por aqui: A catástrofe de Maceio | Carlos Pronzato: https://youtu.be/zBOJbOGcBwo

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