Na Amazônia brasileira, um grande desafio é a falta de segurança energética. Apesar da proximidade de grandes hidrelétricas, muitas comunidades ficam fora das redes de transmissão. É como se a energia passasse por cima delas sem nunca descer para iluminar suas casas.
O Instituto Escolhas trouxe uma solução viável e sustentável. Em um estudo que analisou o potencial de quatro estados do Norte — Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima —, foi identificado que a biodigestão de resíduos sólidos urbanos em aterros e lixões, além da reciclagem energética, poderia gerar 5 milhões de botijões de gás de cozinha por ano! E tem mais: a energia elétrica produzida pela gaseificação dos resíduos seria suficiente para abastecer 429 mil pessoas (equivalente a 283 GWh/ano). É energia limpa e acessível, literalmente saindo do que antes era descartado.
Por que o biogás é tão especial para comunidades amazônicas?
– não depende da rede elétrica tradicional, o que é perfeito para lugares afastados dos centros urbanos.
– tem custo-benefício atrativo: a eletricidade gerada por biogás é mais barata que a de painéis solares em várias situações.
– resolve três problemas de uma só vez: tratamento de esgoto, gestão de resíduos orgânicos e dejetos da piscicultura. É como um “combo ecológico”!
Como funciona?
A mágica começa no biodigestor, um equipamento que transforma resíduos orgânicos, como restos de comida ou esterco/esgoto doméstico, em biogás por meio de decomposição anaeróbica (sem oxigênio). O biogás, rico em metano, é captado e levado até um gerador que converte o gás em energia elétrica ou térmica. Diferente dos combustíveis fósseis, o carbono liberado ao usar o biogás já estava circulando no ambiente, tornando-o uma alternativa mais sustentável.
Saiba mais:
Biogás na Amazônia (PDF): https://bit.ly/384ALFL
Webinar Escolhas: https://bit.ly/3oUukMh