Gestão comunitária da água

Mais do que garantir acesso à água potável e ao tratamento de esgoto, a gestão comunitária do saneamento básico estabelece a água como um bem comum e um direito fundamental. 

Centralizada nos interesses locais e na conquista de autonomia e autogestão das comunidades nas microbacias, a gestão comunitária também significa resistir a grandes projetos de “desenvolvimento”, denunciando o sistema atual que desencadeia infraestrutura inadequada para “alimentar” os interesses do poder político, de grupos econômicos e de controle da natureza.

Envolve a tomada de decisão compartilhada e a implementação de projetos de saneamento que respeitem os moradores e os ciclos ecológicos locais. É um modelo de distribuição justa de água, com equidade no controle, uso e e gestão.

Que a gestão comunitária do saneamento vire política pública e municípios/estados apoiem a capacitação de associação de moradores assim como garanta o aprovisionamento de materiais para a construção e contratação local de pessoas da própria comunidade para fazer e gerir o sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável por tubulações locais, construção de cisternas, implantação de tubulações da rede local de coleta de resíduos e construção de biodigestores para tratamento de esgoto. 

Saiba mais:

A luta por soberania hídrica assumida pelo Movimento dos Pequenos Agricultores – https://bit.ly/3KhLcsTRelatório técnico: Democratização da Água e Saneamento | Avaliação Político-Institucional – Rede de Pesquisa WATERLAT: https://bit.ly/3zWLQHz

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