O Instituto Escolhas apresentou estudo sobre o impacto ambiental de usinas hidrelétricas para o Banco Central, com o objetivo de regulamentar financiamentos de modo que esses estejam alinhados com empreendimentos de baixo carbono, deixando claro o conceito de sustentabilidade e empresas ESG (meio ambiente, segurança e governança).
No caso de hidrelétricas, os impactos socioambientais são tantos que é impossível chamar esses empreendimentos de sustentáveis:
– interferência em Terras Indígenas, Quilombolas ou áreas de populações tradicionais;
– interferência com o patrimônio arqueológico, histórico e arquitetônico;
– relocação involuntária de população
– aumento de afluxo de população;
– pressão sobre os serviços públicos;
– desmatamento (supressão de cobertura vegetal);
– interferência na biota aquática;
– afugentamento de fauna;
– aumento da pressão de caça;
– alteração dos padrões sedimentológicos;
– aumento do níveis de ruído, vibrações e de geração de poeira;
– alteração da qualidade do solo e das águas superficiais e subterrâneas;
– redução da atividade extrativa devido à perda de áreas;
– interferência com a produção pesqueira;
– estresse causado à população pela possibilidade de ocorrência de acidentes.
Saiba mais:Matriz de Riscos: um caminho para os bancos incorporarem o meio ambiente em seus investimentos – Instituto Escolhas: https://bit.ly/3fA4RGq
Não acredito nisso! as usinas hidrelétricas de maior porte que podem causar isso, mas PCH, não, o desmatamento depois é reposto, como as reservas. E nínguem, construiria uma barragem em um patrimônio, e deve ser evitado a retirada involuntária , mas é possivel.