Logística reversa

O que fazer com o smartphone que não tem reparo, com pilhas e baterias usadas, com o pneu que não serve mais, com embalagens de produtos tóxicos, com óleo lubrificante usado? Que toda indústria poluidora assuma a responsabilidade que tem na geração de lixo, criando pontos de coleta e agindo para recapturar os resíduos de partes de seus produtos que são “jogados fora”.

A indústria é sim responsável por aquilo que coloca em circulação e não tem destino certo. Ou, como diria Antoine de Saint-Exupéry, “eternamente responsável”.

A logística reversa é o “processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque, produtos acabados e informações relacionadas do ponto de consumo até o ponto de origem para fins de recuperação de valor ou descarte adequado” – definição adotada globalmente escrita por Rogers and Tibben-Lembke (1999). Em outras palavras, toda movimentação de mercadorias precisa ser planejada para reaproveitamento de resíduos passíveis de reutilização, reciclagem ou destinação adequada.

De acordo com a lei de 2010 que apresenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), empresas são sim parte da solução do problema que elas mesmas causam e devem aceitar o retorno de seus produtos descartados.

Saiba mais:

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n° 12.305/10 – Planalto: https://bit.ly/399Kk8D
“O que é logística reversa?” – eCycle: https://bit.ly/374DO03

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