Despoluir e restaurar os ecossistemas dos rios são passos estratégicos na gestão dos recursos hídricos e no plano de adaptação climática, com secas e enchentes extremas acontecendo com mais frequência e intensidade.
Esta é uma prioridade global descrita em pelo menos quatro objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas: ODS 6, água e saneamento; ODS 11, cidades e comunidades sustentáveis; ODS 13, ação contra a mudança climática e ODS 14, vida na água.
Paris, Londres, Lisboa, várias outras cidades da Europa cruzadas pelo Reno, Seul, Singapura conseguiram despoluir seus rios urbanos. São exemplos reais mostrando que é possível transformar um rio poluído em um rio vivo, com benefícios coletivos.
Como está a saúde do rio da sua cidade? E o risco de falta d’água no período seco? E as enchentes de verão?
POR QUE PRECISAMOS DESPOLUIR E RESTAURAR RIOS?
Sabemos que nos rios encontramos água doce na superfície disponível naturalmente e são os rios que abastecem a maior parte dos reservatórios artificiais. Se temos água, ela não pode estar poluída.
A poluição de um rio e degradação do seu ecossistema determina a adequação para muitos usos humanos, como beber, tomar banho, cozinhar, assim como a irrigação e atividades socioeconômicas. Além disso, a poluição afeta o habitat e a qualidade de vida dos peixes e outros animais selvagens. Ecossistemas de água doce podem ser os ecossistemas mais ameaçados do mundo atualmente.
Saiba mais:
“Primeiro passo é despoluir os rios” – El País: https://bit.ly/3sokPcF
Despoluir rios é possível no Brasil? – https://bit.ly/3spfMZb