Saneamento e dignidade

As cidades precisam planejar e ampliar os pontos de banheiros públicos urbanos, pensando sobre as necessidades básicas da população em situação de rua que depende desses espaços para água, saneamento e higiene, com instalações que preveem banheiros, duchas, lavanderias e bebedouros. É preciso minimizar as dificuldades de quem já não tem onde morar e colaborar para o resgate da dignidade humana.

Segundo os dados no CadÚnico, o Brasil tem mais de 185 mil pessoas vivendo nas ruas. Dessas, 42 mil moram na cidade de São Paulo, 10 mil no Rio e 10 mil em BH. Durante a pandemia, ficou claro que o Estado precisa atuar para garantir o acesso ao saneamento básico para todos, controlando a transmissão de doenças.

O próximo sábado é o Dia Mundial do Banheiro. A data foi criada pela ONU há 9 anos, com o intuito de ampliar o debate sobre o tema e sensibilizar a sociedade sobre a crise global de saneamento. No mundo, 3,6 bilhões de pessoas ainda vivem com banheiros de baixa qualidade que ameaçam a própria saúde de seus usuários e poluem o meio ambiente. Precisamos mudar isso, local, regional, nacional e globalmente.

CICLO DE DEBATES

De 16 a 19 de novembro, para pensarmos juntos sobre isso, a Rede Saneamento tem Solução vai promover encontros técnicos e rodas de conversa que abordam desafios e soluções para garantir saneamento básico a todas as pessoas em todos os territórios no Brasil. 

Na ocasião, será lançada a Rede Saneamento tem Solução, coalizão da sociedade civil iniciada no Dia Mundial do Banheiro de 2021, que pretende ser uma articulação multissetorial voltada à disseminação de soluções de esgotamento sanitário, como ferramenta da promoção de direitos e superação dos desafios da universalização do saneamento básico.

Confira a programação e inscreva-se no site www.diamundialdobanheiro.org.br

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