Programa de formação para professores da rede pública criado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) pretende romper o silenciamento pedagógico sobre o impacto da mineração.
O material didático será compartilhado na região da Bacia do Rio Doce, incentivando a reflexão sobre o assunto e discutindo temas como injustiça e racismo ambiental.
Apesar da iniciativa de romper o silenciamento ser importante, ela foi financiada pelas próprias mineradoras. Professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) argumentam que isso compromete a autonomia do projeto. Thiago Alves, coordenador do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) em Minas, defende que o programa deveria ter sido debatido em espaços coletivos utilizados pelas pessoas atingidas, com participação das comissões e movimentos dos atingidos, para desconstruir possíveis reproduções de narrativas das empresas de criminalização de movimentos de resistência e greenwashing.
Saiba mais:
Programa em escolas tenta romper silêncio sobre impacto da mineração em Minas – Folha de S. Paulo, 20/03/23: https://bit.ly/3Z4j01Z
